O crime, castigo, a rendição e a reincidência.

O que lhe falta em consciência cria um abismo entre o certo e o errado, aos olhos da lei. Talvez, consciência em demasia leve você a se tornar um crimonoso, aos olhos da lei. O que constitui um crime maior ainda, já que foi "frio e premeditado", etc e bla bla bla. O castigo que lhe oferecem é a maior discrepância, já que nenhum reformatório tem nome de prisão, mas sim, casa de correção e nomes que levem a um entendimento falso da real utilidade das jaulas que se encontram os marginais (aqueles que vivem à margem do comportamento social adequado). O nome é jaula mesmo, serás tratado como bicho. Depois de um certo momento, quando a tortura psicológica se torna a válvula de escape para qualquer um com mais tempo dentro do inhabitat selvagem em que vive, essa tortura tem a capacidade viral de se espalhar. Daí, vem a pobre e inocente rendição. Quando não há mais pra onde fugir dentro do super consciente do criminoso consciente, seguindo o insitinto, ele se rende! Solto das grades do inferno, vê-se mais uma vez no ambiente propício a sua criminalidade, aos olhos da lei, acima da consciência e entendimento dos cidadãos. Finalmente, reicinde.

Ainda nos resta ideais?

Tendo uma conversa com Sandro hoje, uma coisa explicita me instigou a falar e perguntar: Para onde foi mandado os ideais que algumas gerações passadas tinham?
Por que hoje olhamos para as carteiras de estudante e vemos um desconto de 50%, ao invés de se ver uma luta que não foi lutada por um ou dois, afinal, "sonho que se sonha só é só um sonho. Sonho que se sonha junto(...)" da resultado!
Será que você, quando vai pra um lugar, que por sua segurança decide proibir o uso de certo apetrecho ou acessório deve fazer uma revolução e boicotar tudo referente a tal lugar? Você usa sua influência para manter seu padrão, não para melhorá-lo. Qual o interesse nisso? Você tá tão conformado com o conformismo nos dado pelo capitalismo que prefere nem tentar pensar em mudar o sistema. Queria poder mostrar o que sinto toda vez que converso sobre a sociedade que vocês, mossorenses burrinhos, teem se tornado. A parcela idealizadora vem sendo sufocada pelo peso da hipocrisia. Pelos que querem o transito livre de havaianas dentro da neon, pelos que querem cidade junina a torto e direito, pelos que gritam que somos a capital da cultura. Pelo amor de D'us, dói avaliar o que não se passa de uma imbecilidade fútil e vergonhosa aos seus pais de uma necessidade real e justa?
Como dizia Silas: Eu fico puto, velho!

p.s. Puto por ter gente tão burra e esperta na face de Mossoró.