sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O que ensinam nas escolas públicas desse país?

Prestem atenção nesse conto...

Era uma vez, um país muito, muito belo, grande e rico. Nele, a corrupção não tinha limites. Mas, sem limites também eram suas belezas naturais e culturais. Esse país chamou-se um dia de Brasil.
Nele, eu morava em um bairro de periferia, apesar de a minha condição financeira ser relativamente boa. Um belo dia à tarde, recebi a visita de Xexéu, um colega meu que morava aqui perto. Ele, ao contrario de mim, não tem condições de quase nada, dependia quase que totalmente do estado. Ele constantemente vem a minha casa, a gente assiste TV, escuta música e conversa muita merda.
Sei que ele não é único nesse país que depende de uma educação de lata. Uma educação que não ensina o seu hino nacional. Pois é, certa vez, quando ele estava em minha casa, eu tive a infelicidade de colocar o nosso hino pra tocar, e como forma de brincadeira eu perguntei: você conhece essa música? Pra total espanto, a sua resposta foi negativa. Naquele dia poderia ter ido dormir sem essa, fiquei com um peso na consciência, não por mim, mas pela minha nação. O que estavam fazendo com o meu país? Não havia mais o respeito pela bandeira, pelo nosso lábaro que ostenta o estrelado. O nosso verde louro não tinha significado pra aquela criança, mas não por opção dela, mas por falta de respeito aos cidadãos que viriam. Que culpa tinha uma criança de não saber que nos nossos bosques havia mais vida... Nenhuma.
Pobre vítima dos que são pseudo-educados. Sua educação não serviu pra educar quem precisa, não serviu pra mostrar que a nação é a segunda mãe de um cidadão, que seu hino é um símbolo que deve ser respeitado e amado, ou, no mínimo, conhecido. Passei o resto da noite angustiado, era altamente patriota, admirava meu povo mais do que tudo, porém, o desgosto que passei naquele dia, fez-me pensar onde estou vivendo.

Fim...

PS: nesse conto, quase ninguém viveu feliz para sempre, só os pertencentes as oligarquias dominadoras.

5 comentários:

Lycia Jales disse...

vc me contou esse fato. vai fzer o trabalho voluntario la??
;**

Sandro Plebeu disse...

boy

qu texto bem elaborado da porraaaaaa

muito legal Angin, só podia vir de uma pessoa como tu mano!!!

Paulo Roberto de Almeida disse...

Coloco aqui um comentario elaborado a proposito do seu comentario ao meu post sobre o povo judeu, no meu blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2008/09/923-ano-judaico-5769.html):

Paulo R. de Almeida deixou um novo comentário sobre a sua postagem "923) Ano Judaico: 5769":

Meu caro Angelo,
Fico feliz com seu comentario e eu lhe agradeço, sincera e sensibilizadamente, pelas suas palavras.
Mas, insisto: sou eu quem, como cidadão do mundo e beneficiário dos imensos aportes feitos pelo povo judeu em benefício de toda a humanidade, tenho de agradecer, mais uma vez e explicitamente, o enorme cabedal de invenções surpreendentes, descobertas e avanços científicos, inovações tecnológicas, jóias literárias, tesouros da filosofia e, sobretudo, um exemplo prático de tolerância, de valores humanísticos, de preservação da vida em todas as suas formas, de gestos inesquecíveis de solidariedade, enfim, de benefícios espirituais, materiais e intelectuais feitos voluntariamente para o bem estar, a paz e a melhoria concreta de toda a humanidade.
Provavelmente nunca houve, nem nunca haverá na história da humanidade, tal exemplo de povo tão desproprocionalmente diminuto que tenha feito contribuições proporcionalmente gigantescas em prol da espécie humana (e da natureza também).
Sou absolutamente isento a fazer tais elogios, pois não tenho nenhum parentesco com o povo judeu, não sou nada religioso, nem disponho de contatos ou amizades especiais entre o seu povo. Apenas faço uma reflexão puramente intelectual, julgando fatos e apreciando objetivamente os processos históricos, e creio ter feito meus comentários iniciais de modo relativamente objetivo.
Não disponho, assim, de qualquer registro histórico de qualquer outro povo que tenha oferecido tamanha contribuição voluntária em benefício da humanidade.
Não sou eu quem estou dizendo, basta consultar o diretório dos Prêmios Nobel, a lista dos maiores inventores da humanidade, os grandes cientistas, escritores e literatos, em geral, sem esquecer dirigentes políticos, médicos, filósofos, ou simples artesãos e trabalhadores honestos.
Colocando de um lado da "contabilidade" o estoque de invenções, obras, descobertas e outros tesouros da humanidade e, do outro lado, o "volume demográfico" do povo judeu, constatamos uma "brutal" (no bom sentido) desproporção entre o número diminuto de pessoas (talvez menos de 0,5% da humanidade) e o imenso aporte de "bondades".
Isto sim merece ser comemorado, e aliás, mereceria uma obra a respeito, se ela já não existe...
Paulo Roberto de Almeida

Postado por Paulo R. de Almeida no blog Diplomatizzando... em Terça-feira, Outubro 14, 2008 9:19:00 PM

Anônimo disse...

que merda de pensamento. Educação pelo hino nacional. Saiba vc que hoje o brasileiro respeita muito mais o seu país por causa do esporte, da música, da melhor distribuição de renda e os europeus e americanos é que estão com raiva de seus próprios países. É a falta do dinheiro e perspectiva profissional que desce o patriotismo mermão, e não a mão no peito cantando o hino.

Rodrigo Otavio disse...

Eu não acredito que o cara aqui em cima falou em melhor distibuição de renda... é melhor acordar pra vida...
a propósito, belo post do autor
parabéns

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