sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Prestem atenção nesse conto...
Era uma vez, um país muito, muito belo, grande e rico. Nele, a corrupção não tinha limites. Mas, sem limites também eram suas belezas naturais e culturais. Esse país chamou-se um dia de Brasil.
Nele, eu morava em um bairro de periferia, apesar de a minha condição financeira ser relativamente boa. Um belo dia à tarde, recebi a visita de Xexéu, um colega meu que morava aqui perto. Ele, ao contrario de mim, não tem condições de quase nada, dependia quase que totalmente do estado. Ele constantemente vem a minha casa, a gente assiste TV, escuta música e conversa muita merda.
Sei que ele não é único nesse país que depende de uma educação de lata. Uma educação que não ensina o seu hino nacional. Pois é, certa vez, quando ele estava em minha casa, eu tive a infelicidade de colocar o nosso hino pra tocar, e como forma de brincadeira eu perguntei: você conhece essa música? Pra total espanto, a sua resposta foi negativa. Naquele dia poderia ter ido dormir sem essa, fiquei com um peso na consciência, não por mim, mas pela minha nação. O que estavam fazendo com o meu país? Não havia mais o respeito pela bandeira, pelo nosso lábaro que ostenta o estrelado. O nosso verde louro não tinha significado pra aquela criança, mas não por opção dela, mas por falta de respeito aos cidadãos que viriam. Que culpa tinha uma criança de não saber que nos nossos bosques havia mais vida... Nenhuma.
Pobre vítima dos que são pseudo-educados. Sua educação não serviu pra educar quem precisa, não serviu pra mostrar que a nação é a segunda mãe de um cidadão, que seu hino é um símbolo que deve ser respeitado e amado, ou, no mínimo, conhecido. Passei o resto da noite angustiado, era altamente patriota, admirava meu povo mais do que tudo, porém, o desgosto que passei naquele dia, fez-me pensar onde estou vivendo.
Fim...
PS: nesse conto, quase ninguém viveu feliz para sempre, só os pertencentes as oligarquias dominadoras.
domingo, 7 de setembro de 2008
"Indepedência ou morte"
Disse Dom Pedro em sua mula alazã!
"Morte, morte, morte"
Disseram seus fiéis súditos.
(no casseta e planeta)
Desde aquele dia, puz-me a pensar: se meus irmãos de pátria tivessem gritado pela morte? Dom Pedro se mataria sozinho pela nossa independência ou a democracia (covardia) reinaria?
Hoje, 7 de setembro de 2008, após 186 anos de Independência, ainda somos pseudo-patrióticos. Uma vez por ano, vamos as ruas assistir aos desfiles da nossa polícia mal paga, junta com as nossas forças armadas de pedra e estilingue. Algumas bandas tocam hinos de adoração a pátria, em troca de alguns reais furados.
Nosso sangue nunca correu por uma luta de verdade!
Começando pelo exemplo da família real: veio fugida pro Brasil! Nosso país tem uma história nada honrosa... Porque não é dado o devido valor aos cidadãos brasileiros que realmente lutaram por um Brasil soberano e capaz? Porque devemos lembrar Dom Pedro pela sua atitude, se ele apenas fez uma obrigação, ja que o Brasil tinha capacidade pra fazer muito mais! Quem lembra de Antônio Conselheiro ou João Cândido Felisberto como heróis?
Lembrem, lembrem dos hipócritas que querem nos afundar ainda mais, para nas nossas cabeças poderem pisar e terem um caminho mais fácil para o sucesso. Enquanto morremos de fome, os alimentamos em restaurantes caros! A honra está na humildade perdida, a humildade perdida perdeusse nos navios, nunca tivemos no Brasil!
Feliz 7 de setembro, o meu ta uma merda!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
"Mãe sempre diz: meu filho faça algo nobre, você tem que terminar o que começou. Nada importa agora, sente, veja e aprenda!" Pois é Brasil, SENTE, VEJA E APRENDA! E APRENDA BASTANTE!!
Que lição a gente tira desses derrotados olímpicos (com todo respeito a cada atleta merecedor de participar das olímpiadas)? A lição de aprender o seu dever de casa, em casa. Se for preciso ir pra China pra perceber a debilidade educacional e moral do país, COB, os deixe em casa. O quadro olímpico internacional mostra o tamanho da vergonha brasileira! Por que apenas temos um ouro? O que a China tem que o Brasil não tem? O que os EUA tem que o Brasil não tem? Talvez vergonha na cara...
SENTE, VEJA E APRENDA!
domingo, 20 de julho de 2008
Pessoal, assim como a decisão do STE, esse post não passa de uma brincadeira de mal gosto.
Montagem por: Bárbara Medeiros
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Ai vai minha humilde redação, espero que vocês gostem!
Em junho passado, o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a proposta de que os cidadãos que estivessem respondendo a processo não podessem se candidatar a cargos eletivos. Assim, os que respondem a processos de improbidade administrativa, estelionato, desvio de dinheiro público, falsidade ideológica, peculiato, apropriação indébita e os demais crimes contra a administração pública, poderão se candidatar. (TEMA)
Para um político ser eleito, ficha suja não interfere em nada. É o que o STE decidiu. Mas experimente passar em um concurso público, onde o candidato mostra habilidades e inteligência, se você tiver a ficha suja por uma simples briga. No Brasil, infelizmente, encontram-se várias formas de fazer o brasileiro de palhaço, essa foi apenas mais uma. Quem já roubou dinheiro público, vai continuar roubando, não é necessário pesquisas pra provar esse fato. Há muito tempo, o "voto de cabresto" foi extinto, porém, foi deixado o cabresto, de recordação, e um brinde vermelho, esférico e de uso nazal pra ser carregado enquanto os representantes populares se portarem como expectadores em um circo onde a atração príncipal é o seu dinheiro, roubado por ladrões experientes e que não têm medo das supostas consequências.
Político no Brasil, só fica famoso de duas formas: Propaganda eleitoral marcante ou quando é pego com algum "gate" de dinheiro aberto pra ele. O que mais poderia ser esperado, já que o Brasil agora está mostrando sua cara.
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Espero que valha a minha aprovação na UFERSA!
Desejem Sorte pro Bruce aqui pow!
xD
domingo, 6 de julho de 2008
Numa coisa onde o poder, teoricamente, é exercido pelo povo, não é de um todo ruim. Por isso fui pesquisar!
Descobri a democracia exercida na Suiça... Democracia Direta, qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões [wikipédia].
Na Suiça, não é totalmente direta, mas sim, semidireta.
Artigo retirado do Wikipédia.
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Na Suíça, maioria simples é suficiente nas cidades e estados (chamados cantões e semicantões (veja Cantões da Suíça). Já a nível nacional, podem ser necessárias "maiorias duplas", cuja intenção seria de confirmação de qualquer lei criada por um cidadão [1]
Maiorias duplas são, primeiramente, a aprovação pela maioria dos votantes e, depois, a maioria dos estados em que a votação teria sido aprovada. Uma lei criada por um cidadão não pode ser aprovada se a maioria das pessoas a aprova, mas não a maioria dos estados. A maioria dupla foi instituída em 1890, copiando-se o modelo vigente no congresso americano, onde os deputados votam representando as pessoas e os senadores, os estados. Aparentemente este método tem sido muito bem sucedido desde 1890 [1].
Sistema democrático
Na Suíça o Povo tem a última palavra sobre questões essenciais, num sistema chamado de democracia semidireta. Além do Parlamento, os cidadãos comuns podem participar da elaboração da Constituição e das leis. E os suíços não se abstém de fazê-lo [3].
Pelo menos quatro vezes por ano os cidadãos suíços recebem um envelope da Confederação Suíça, de seu Cantão ou de sua Comuna e são convocados a opinar sobre assuntos específicos.
Ao contrário das democracias representativas puras, os eleitores suíços podem se manifestar amiúde, se constituindo assim na instãncia política suprema, e não apenas episódica.
A grande maioria das votações se faz de forma secreta utilizando urnas, ou enviando envelopes fechados pelo correio. Em dois cantões ainda se utiliza o sistema de "Assembléia Popular" (Landsgemeinde), onde os cidadãos votam em praça pública, erguendo suas mãos.
Modificação da Constituição
Mediante um abaixo-assinado de cem mil pessoas (cerca de 1,34% da população), o povo suíço pode obrigar o governo a submeter à votação um novo artigo, uma emenda ou uma revisão constitucional [3]
Fiscalização e controle do parlamento
Outro instrumento muito importante da democracia semidireta suíça é o referendo, que permite aos cidadãos aceitar ou rejeitar decisões tomadas pelo Parlamento. Algumas leis requerem obrigatoriamente a consulta popular antes de entrarem em vigor; é o que se chama de referendo obrigatório. Em outros casos, os cidadãos que queiram se opor a uma determinada lei aprovada pelo Parlamento na Suíça deverão tentar reunir 50.000 assinaturas (cerca de 0,67% da população), e assim ter direito a convocar um referendo facultativo, que poderá revogar essa lei.
Uma das mais importantes consequências benéficas desse sistema de controle popular do parlamento é que esse, sabendo que uma lei depois de aprovada por ele poderá ser revogada pelo Povo, procura consultar todos os grupos da sociedade que a ela possam se opor, tentando obter um consenso o mais amplo possível antes de aprová-la.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_direta
Lá, de fato, se faz democracia. Não era nem pra ser chamada de semidireta. Bastava apenas Democracia. Se a etimologia nos leva ao "governo do povo", por que adotar uma nomenclatura diferente quando ela é feita na sua essência?
O demônio ainda não tomou conta de tudo!
terça-feira, 17 de junho de 2008
extraido do site: http://www.cqcnocongresso.com.br/
Como há um quadro nesse programa chamado "proteste já", eu to protestando aqui! Porra mermão, cadê o respeito por quem lutou pela liberdade de expressão, o respeito pelas almas que hoje não podem mais descansar em paz? Afinal, elas estão vendo essa merda. Por Silas.
Não existe raça que mais falte com respeito ao cidadão do que o político. Quando na história do Brasil, a democracia foi seguida a risca pelo sentido etimológico da palavra (demo = povo e kracia = governo)? Já dizia o ditado: uma andorinha não faz verão. No Brasil, todo o bando de andorinhas, carcarás, urubus, gaviões, patos não fazem nem um pouquinho do calor do verão... Traduzindo: vivemos numa pseudo-democracia, onde achamos que temos voz, onde a constituição serve apenas pra ser burlada por quem tem o poder e ser botada no CU de quem é liso e burro! Vocês nem imaginam a minha indignação, o mínimo que passou pela minha cabeça foi querer explodir o congresso/senado. Com isso, eu chego a mais outra conclusão: Quando o brasileiro decide falar, a resposta pra ele é em forma de bombas de gás, spray de pimenta e balas de borracha. Que mandem balas de verdade, já tão fudendo com a liberdade, mesmo. Quando eu pergunto a um político qualquer: Quais são as metas pro seu governo? A resposta é automática. Mas se perguntar: Por que as metas não foram cumpridas? A resposta vai ser daquelas, falou, falou, falou e não disse nada. Isso se o dito cujo ousar responder.
Um dos poucos programas inteligentes da TV brasileira é impedido de ter acesso, onde por direito (que consta na constituição) é livre, ao congresso/senado por ser racional acima da média nacional. Isso explica em grande parte a deficiência retardada (no sentido duplo da palavra) do sistema educacional brasileiro. Afinal, temos mais valor se não perguntarmos, e se não desafiarmos. Resumindo: Burros, somos como pérolas. Se nos fazem pensar, os recriminam. Eu amo meu país, mas odeio mortalmente quem o faz de palhaço.
;/
Essa porra de democracia é do demônio mesmo!
terça-feira, 3 de junho de 2008
Talvez uma copa do mundo... Ah, já conseguimos... Então pediriamos o um país mais corrupto!!! Aff, também já temos... Sou brasileiro e sou feliz!! Uns 6 anos atrás, meu padrasto tinha falido pela segunda vez, consequentemente, fiquei sem plano de saúde e por irônia do destino, precisei ser internado. Como tava sem plano, fui me aventurar pelo SUS... Imaginem a desgraça que foi... Concordo que não é certo furar fila, essa que estava kilométrica, portanto fiquei esperando. Uma hora, duas, três e nada. O meu avô querido (quem me acompanhava), não aguentou mais me ver vomitando pela quarta vez desde que cheguei no hospital, clamou por um herói de branco. Esse que atendeu prontamente aos seus prantos de avô desesperado. Fui atendido e encaminhado a uma enfermaria, que não tinha colchões. Fiquei deitado numa peça de alvenaria que em outros momentos era usado como banco. Foram mais 2 horas agoniantes até eu receber alta. Nessas duas horas, meu soro foi trocado a cada 30 minutos, o remédio que era necessário eu usar não era coberto pelo SUS, consequentemente, sobrando pro rabo de vovô. Ahh, continuei vomitando lá na enfermaria. Até a hora que recebi alta, ninguém tinha ido limpar! Tá do Demônio...
Esse é meu Brasil... Tava procurando algum lugar pra comparar com a terra do futebol, ai lembrei de uma conversa que presenciei no Sêbado, aqui em Mossoró, onde o ilustre Genildo Costa fez um discurso pró-Cuba. Como não sou besta, fui pesquisar...
Alguns dados relevantes sobre esses países...
IDH CUBANO = 0,838 (50º Posição)
IDH BRASILEIRO = 0,800 (70º Posição)
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PIB CUBANO = $44,54 Bi (total)
PIB BRASILEIRO = $1,835 Tri (total)
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Sistema de Ensino no Brasil: O ensino médio (quinze a dezessete anos) é faixa que se preparam os alunos para ingressarem no ensino superior. Entretanto, o ensino médio funciona como um divisor de águas social, promovendo as desigualdades em termos regionais e étnicos, as quais, mais tarde, refletem-se na desigualdade de renda entre os brasileiros.
Sistema de Ensino em Cuba: [...]Cuba torna-se o primeiro país do mundo a erradicar o analfabetismo (Segundo dados do próprio governo). Hoje não há mais analfabetos em Cuba. Segundo o The World Factbook 2007[39], publicado pela CIA, 99.8% da população cubana, acima de 15 anos, sabe ler e escrever.
Comparem e tirem conclusões... Vai vir mais coisas, agora me bateu uma preguiça medonhaa!!!
:S
Ângelo Patrício (Bruce)
P.S.: Acho que vou assistir algum jogo da copa, mesmo criticando profundamente a necessidade dela aqui no Brasil. Afinal, sou brasileiro!
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Se algum natalense souber disso, pode ter certeza que a frase dita por 99,9% deles vai ser, "só em Mossoró mesmo." Espero profundamente que nenhum assuense ouça falar dessa desgraça para a populção, que já se mata pra pagar 4 meses de impostos por ano, e agora, se quiser andar em uma praça feita pra seres humanos, também vai ter que pagar... A situação é foda! É do DEMÔNIO!!! Que coisa ome...
Tenho discutido com vários amigos, realmente capazes de falar sobre esse assunto, a respeito desse fato, foi inesperado... Tão inesperado, que as opiniões se divergem em vários pontos. "Se a praça é publica, porque nós temos que pagar?", "Uma praça com essa estrutura, realmente precisa que a população pague pra usar.", "A depredação é quase óbvia, em se tratando de boa parte da população mossoroense." Se formos avaliar todas as opiniões, ninguém ta errado. O problema é que começa lá em cima, o fato de pagarmos pela praça é que ela é uma ramificação do problema maior. Esse problema é: Gente burra e sem estrutura social para apreciar coisas boas, se divertem mais quebrando e fudendo patrimônio alheio. Mas a culpa é deles? Lógico que não. Pense bem... É sua? Não é minha, com certeza!
;)